quinta-feira, 2 de maio de 2013

Diabetes

                               


                               
O Diabetes, doença metabólica que pode ser de origem genética, devido à presença de anticorpos contra células pancreáticas responsáveis pela produção de insulina (diabetes tipo I) ou decorrente de uma soma de fatores genéticos e de hábitos de vida (principalmente a obesidade andrógena), sendo esta última chamada diabetes tipo II acarreta sérias conseqüências à saúde das pessoas acometidas, estando relacionada ao desenvolvimento de doenças vasculares que podem acometer vários órgãos e sistemas.
                                Com relação ao diabetes do tipo I, este têm seu início durante a infância ou adolescência, sendo normalmente precedido de um quadro infeccioso inespecífico. Em função da destruição das células pancreáticas os indivíduos acometidos tornam-se dependentes do uso de insulina desde o início da doença
                                O diabetes do tipo II acomete pessoas de maior idade, normalmente na idade adulta, em torno da quarta ou quinta décadas de vida. O aumento do indice glicêmico (popularmente conhecido como "taxa de açúcar do sangue") ocorre progressivamente devido ao aumento da resistência do corpo à ação da insulina produzida (fica dificultada a entrada a insulina na célula e, conseqüentemente, a ação desta em permitir a metabolização da glicose para geração de energia). Desta forma, o seu diagnóstico acaba sendo mais tardio, quando, normalmente, o organismo já vem sofrendo há algum tempo com  os efeitos deletérios dos altos índices glicêmicos.
                                O principal responsável por este aumento progressivo da resistência ao uso da insulina é o acúmulo de gordura viceral (a famosa "barriguinha de cerveja") e, com o tempo, é necessário que se produza progressivamente mais e mais insulina para o que se consiga diminuir as concentrações séricas de glicose e, com o tempo, o pâncreas acaba entrando em falência, levando o paciente a necessitar de uso de insulina, assim como o diabético do tipo I.
                                 Os altos índices de glicose na corrente sanguíea acabam por danificar a vasculatura de todo o corpo gerando complicações macro e micro vasculares que resultam, após anos de doença e dependendo do controle medicamentoso e comportamental dos níveis de glicemia, em insuficiência renal com necessidade de hemodiálise, acidentes vasculares cerebrais ("derrames"), infarto agudo do miocárdio, hemorragias na retina (resultando em cegueira progressiva), dores intesas de pernas e braços (por lesão dos vasos que nutrem os terminais nervosos), ulcerções de pele, normalmente nos membros inferiores, dentre outras tantas.
                                  Para evitar o diabetes, devemos praticar regularmente atividade física, ter alimentação balanceada e adequada, controle e peso e realização de avaliações médicas periódicas.
                                 Para as pessoas que já sofrem com o diabetes a prática de atividade física e o controle da alimentação devem ser ainda mais rigorosos, o uso dos medicamentos deve ser feito com o máximo de rigor, o médico deve ser visitado para avaliações e consultas rotineiramente, além de se fazer necessário acompanhamento oftalmológico, cardiológico, com nefrologista e seu médico no mínimo uma vez ao ano.